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Morre idosa encontrada ferida após ser espancada e amarrada em SC; marido foi assassinado e filha presa

Florizia Lopes e o companheiro dela, Zegmundo Chmielowicz, de 76 anos, estavam em casa quando duas pessoas invadiram a residência.
(Foto: Funerária Unissel/Divulgação)

A idosa de 88 anos encontrada amarrada, amordaçada e inconsciente dentro de casa em Canoinhas, no Norte de Santa Catarina, morreu oito dias após ser internada. O crime aconteceu em 15 de agosto, quando o companheiro dela foi assassinado. A filha e um neto do casal, além de uma terceira pessoa, foram presos suspeitos das mortes.

Florizia Lopes e o companheiro dela, Zegmundo Chmielowicz, de 76 anos, estavam em casa quando duas pessoas invadiram a residência. Um neto que morava com o casal também foi agredido, mas conseguiu escapar e pedir ajuda, segundo a Polícia Militar. Dinheiro e bens foram levados pelos suspeitos.

Florizia foi ferida, amarrada e amordaçada no banheiro da residência, segundo a Polícia Militar. O neto ferido e a idosa morta na sexta-feira (23) já estavam em um hospital da região quando a PM chegou à residência.

Conforme o delegado Darci Nadal Júnior, que acompanha o caso, a suspeita é de que a motivação tenha sido patrimonial.

Despedida
A informação sobre a morte da idosa foi confirmada por familiares e a Funerária Unissel. O sepultamento ocorre nesta manhã de sábado (24), no Cemitério Municipal da Sereia, em Canoinhas.

“Por que fizeram isso com a senhora, avó? Meu Deus, não dá pra acreditar, estamos sem chão”, publicou nas redes sociais uma das netas da idosa.

Prisões
A filha investigada pelas mortes chegou a morar na residência do casal, mas teve que deixar o local em 3 de agosto, devido à medida protetiva. Os detalhes decisão judicial não foram informados.

Segundo a Polícia Civil, foi encontrado com os suspeitos um soco inglês, além de um pé de cabra e uma barra de ferro em uma bolsa escondida no mato, junto com o dinheiro roubado.

A Polícia Militar registrou o caso como latrocínio e lesão corporal grave: “Houve subtração de aproximadamente R$ 1,5 mil, um veículo, maços de cigarro. Então, a princípio, a motivação é patrimonial”, informou o delegado.

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