A lista de pessoas autorizadas a discursar no ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista está reduzida a alguns parlamentares. Além do próprio ex-presidente, foram escolhidos os deputados Nikolas Ferreira, Gustavo Gayer e os senadores Magno Malta e Rogerio Marinho, apurou a CNN.
Os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina) e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, poderão falar se desejarem.
Os filhos do ex-presidente, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também terão direito a fala se demostrarem interesse.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, atual presidente do PL Mulher, inicia o ato com uma oração. Caberá a ela decidir se vai discursa ou não.
Michelle é vista como uma aposta eleitoral do partido, principalmente diante da inelegibilidade do ex-presidente.
O objetivo dos organizadores é evitar discursos alongados e, principalmente, perder o controle sobre o que é dito. São esperados no evento cerca de 100 parlamentares
Serão dois trios elétricos e foram distribuídas 143 pulseiras para parlamentares.
Também haverá um espaço reservado para até 500 pessoas na frente do trio para parentes e pessoas próximas.
Os últimos detalhes serão fechados numa reunião neste sábado entre o pastor Silas Malafaia, organizador do ato, além de Bolsonaro e Michelle.
A ideia é que o evento não dure mais que uma hora e meia para não “cansar as pessoas” e “reduzir a possibilidade de conflito com as autoridades”.
Os organizadores estão pedindo aos participantes para “não levar faixas, cartazes e bandeiras” e dizem não acreditar em “provocações fúteis ao Supremo”, mas dizem que “ninguém pode ter cerceado seu direito à fala”. Juristas afirmam que o direito à manifestação não inclui apologia ao crime.
Segundo a equipe de Bolsonaro, o ato é espontâneo, mas o ex-presidente divulgou nesta sexta-feira um vídeo convidando as pessoas para a manifestação e enfatizando que é pacífica.
A CNN teve acesso a uma mensagem da organização que determina onde deve ser a concentração de pessoas que vem em motociatas e os bolsões de ônibus.
Chegou-se a especular que Bolsonaro poderia participar de uma motociata, mas os advogados desaconselharam.
Com informações da CNN