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Prefeitura de Munhoz de Mello recupera R$ 298 mil que desapareceram de conta do município após suspeita de invasão hacker

Devolução foi feita pela agência bancária.
(Foto: Reprodução/RPC)

A Prefeitura de Munhoz de Mello, no norte do Paraná, recuperou os R$ 298 mil que sumiram das contas do município. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil (PC-PR), após a administração da cidade registrar um boletim de ocorrência dizendo ter sofrido uma “invasão de hackers”.

A devolução foi feita pela agência bancária, na tarde desta quinta-feira (30), após terem identificado onde estava o dinheiro. A Polícia Civil disse que ainda não foi notificada sobre a recuperação dos valores.

Ainda nesta quinta-feira (30), a policia havia dito que aguardava o resultado da perícia “e o acesso a documentos relacionados ao caso para dar prosseguimento nas investigações”.

Nesta semana, o delegado Vagner dos Santos explicou ser necessário identificar se o caso se enquadra em um estelionato ou se “alguém eventualmente do próprio município teria por equívoco feito alguma alguma transferência bancária indevida”.

Segundo o delegado, nesta sexta-feira (31), o servidor que descobriu o desaparecimento do dinheiro vai prestar depoimento.

Prefeitura acredita em invasão hacker
O dinheiro desapareceu na quinta-feira (23). Um servidor da Secretaria Municipal de Finanças recebeu uma ligação de um homem se apresentando como gerente de banco. O homem disse que precisava fazer uma “liberação nas contas da Prefeitura” e enviou um link.

Depois que o servidor acessou o endereço, a tela do computador ficou escura. Em seguida, ele ligou para o banco e foi informado sobre a movimentação suspeita para o pagamento de quatro boletos.

Ao saber do sumiço do dinheiro, o prefeito Áureo Gomes (PODE) viajou até Curitiba para solicitou apoio da Delegacia Especializada de Crimes Cibernéticos do Paraná.

Ao g1, a prefeitura de Munhoz de Mello disse que o banco identificou as contas em que foram feitas as transferências.

“O Banco do Brasil informou que identificou as contas em que foram feitas as transferências e repatriou o dinheiro, e que maiores detalhes serão repassados para a Polícia Civil”.

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