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‘A casa que a gente ia comprar agora é um terreno no cemitério’, diz esposa de frentista assassinado por cliente em Curitiba

Segundo polícia, frentista foi baleado após briga por galão.

Suelen Colaço, esposa do frentista Felipe Moreira da Silva, contou à RPC que ela e o marido estavam com planos de comprar uma casa.

Ele foi assassinado por um cliente depois de uma briga no posto de combustíveis em que trabalhava, no último domingo (28), em Curitiba.

“Os nossos planos foram todos junto com ele. A casa que a gente ia comprar agora é um terreno no cemitério”, lamenta a viúva.

Felipe, que tinha 27 anos, deixou um filho de 8 anos e uma enteada de 6 anos. Além da família, ficaram para trás os sonhos que ele construía junto com a esposa.

“Faz quatro meses que a gente tinha se mudado para nossa casa alugada e ontem a gente ia ver um apartamento para dar entrada. O cara acabou com tudo. Todo o nosso sonho, o nosso planejamento. Ele disse: ‘amor, eu vou chegar em casa, dormir um pouquinho, e a gente vai sair’, mas ele não chegou”, conta Suelen.

Atirador está foragido
Segundo a polícia, o suspeito de matar o frentista foi identificado e está foragido. Conforme o delegado Diego Fernandes Valim, responsável pelo caso, o suspeito tem passagem pela polícia por tráfico de drogas.

Câmeras de segurança registraram o crime, porém, as imagens não foram divulgadas.

A população pode ajudar a Polícia Civil com informações que podem levar à localização do atirador. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.

Cliente matou frentista após briga por galão

Segundo a Polícia Civil do Paraná, por volta das 4h30 da manhã o cliente foi até o posto de combustível, pedindo um galão para comprar gasolina. Porém, o frentista disse que não havia galões no posto e sugeriu procurar em algum lixo ou arredores. O cliente não gostou e foi embora.

“Ele achou ruim, se sentiu ofendido falando que ele não era lixo”, diz o delegado.

Minutos depois, conforme a polícia, o cliente voltou de carro ao posto de combustíveis, brigou fisicamente com o frentista e foi embora.

Cerca de uma hora depois, o suspeito foi novamente ao local, desta vez a pé, com um capuz na cabeça e armado, segundo o delegado. Ele atirou contra o trabalhador, que morreu no local.

“Ele chega pelas costas, aponta a arma em direção ao frentista, acaba efetuando dois ou três disparos”, afirma Valim.

De acordo com a polícia, o suspeito tentou atirar na direção de outras pessoas que estavam no estabelecimento, mas a arma falhou.

Testemunhas relataram à equipe de investigação que depois do crime o homem fugiu do local andando calmamente.

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